tag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post8898956616221347553..comments2024-01-31T16:42:20.762-08:00Comments on Sexismo e misoginia: Anti-feministas e maternidade intensivaAdíliahttp://www.blogger.com/profile/16640045817981918242noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-11296672376641878392014-02-14T19:27:09.448-08:002014-02-14T19:27:09.448-08:00Gostaria de saber se alguma se a autora ou algumas...Gostaria de saber se alguma se a autora ou algumas das comentadoras do texto é mãe. Pois eu sou. Tenho mestrado, exercia um trabalho importante e bem remunerado e agora estou em casa cuidando da minha filha. Não sou oprimida. Não fui seduzida pelas anti-feministas. Apenas percebo e sinto que meu bebê precisa de mim neste momento. Só sendo mãe para entender. Por favor, não falem daquilo que não vivenciaram.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-41208157553780703642010-02-10T16:51:36.456-08:002010-02-10T16:51:36.456-08:00Bom e eu vou entrar aqui com outros dados, diferen...Bom e eu vou entrar aqui com outros dados, diferentes desses...<br /><br />Primeiro é q por mais idealistas q as defensoras da maternidade intensiva sejam ela não podem ir contra o nºs... e os nºs não validam o retorno voluntário à amelice... os divorcios aumentam e os casamentos diminuem um pouco por todo lado, e no Brasil 53% das familias já são monoparentais chefiadas por mulheres... q ja sabem q esse papo é falido... e esse dado vem direto do senado brasileiro... <br /><br />a outra questão é a q se refere ao sistema produtivo, esse sim, tem de mudar... kkkkkkkkk... não vamos deixar de ser mães por causa da ilusão das carreiras de sucesso, pq dessa forma tbm estamos trabalhando pro "boneco", perpetuando um sistema muito injusto de produção e exploração... se a maternidade não nos satisfaz, dentro desse sistema, muito menos anos e anos de exploração em carreiras muito longe de ter reconhecimento ou valoração... salvo raras exceções, nem tão honrosas assim... ja q a mulher q obtem sucesso no mercado de trabalho é aquela q se adapta melhor ao patriarcado e age tal e qual os homens...<br /><br />como eu vejo, e o q acredito, é na construção de um modelo social de partilha comunitaria da produção, em setores sustentaveis e muito provavelmente sistemas familiares mais alargados ou mesmo matrilineares... na verdade até ja existem e co-existem com o patriarcado... mas são invisiveis... como é o caso das comunidades do Musuo e de Meghalaya ou algumas tribos nativas... invisiveis como são 53% das familias brasileiras, uma maioria q ninguem vê, cegas pela ilusão patriarcal dos modelos de familia ideal "doriana"...<br /><br />bobagem, como disse a Rose Marie Muraro, em relação às minhas alunas adolescentes q tbm viam na maternidade precoce a sua saida "profissional"... assim q elas se depararem com a realidade pratica da vida, filho no colo e contas p pagar, sem marido elas deixam essa bobagem de lado...<br /><br />e as taxas tendem a aumentar cada vez mais... o matriarcado ja está de volta, falta apenas a consciencia feminina do seu poder e da sua propria feminilidade ancestral...<br /><br />afinal, existimos a cerca de 60 mil anos, vivendo como nomades, e depois em comunidades matrilineares, vilas e cidades imperios chefiadas por mulheres... só 10% desse tempo, os ultimos 6 mil anos, forma patriarcais...<br /><br />mas esse ciclo está chegando ao fim... felizmente...Nana Odarahttps://www.blogger.com/profile/08486512204072704718noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-75531876282005606042010-02-10T06:29:31.461-08:002010-02-10T06:29:31.461-08:00Laura
Obrigado por me permitir conhecer algumas da...Laura<br />Obrigado por me permitir conhecer algumas das suas reflexões sobre este tema. Não sei se já as aprofundou e desenvolveu mas se não o fez encorajo-a veementemente a fazê-lo porque de facto a maternidade funcionou e alguns/algumas ainda pretendem que continue a funcionar, como uma estrutura opressiva.<br />Li também algures, e se conseguir localizar a fonte transmito-lha, que o facto de a mulher ser praticamente a única a criar filhas e neste caso sobretudo os filhos é responsável pela postura ambivalente dos homens em relação às mulheres e pode contribuir para explicar melhor a misoginia latente ou explícita em muitos.<br />abraço, adíliaAdíliahttp://sexismoemisoginia.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-70729068121973651322010-02-09T14:18:56.732-08:002010-02-09T14:18:56.732-08:00Gente, a referência sobre Freud não é totalmente c...Gente, a referência sobre Freud não é totalmente correta. Mas não consegui me safar da brincadeira. Sobre o autismo foi um pseudo conhecedor da história que fundou este pensamento, mas agora não lembro o nome. Vou pesquisar melhor.<br />Desculpem os erros no português. Estes dedinhos fervem!<br />Ana LauraTatiane R.https://www.blogger.com/profile/07143635539589210171noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-16315755406265021022010-02-09T14:05:50.529-08:002010-02-09T14:05:50.529-08:00Ola querida Adilia,
Sempre que posso entro no blog...Ola querida Adilia,<br />Sempre que posso entro no blog e me coloco a ler seus pensamentos e críticas sobre a sociedade.<br />Este movimento (anti-feministas) realmente vem acordando o dragão adormecido. Por que ainda estamos tentando matá-lo!<br />Tenho muito interesse pelos estudos sobre maternidade e opressão feminina. Tanto que colocarei algumas idéias pontuais dos meus estudos:<br />* A maternidade se entrelaçou na história feminina camuflada como função natural. Todavia para além do biológico, manter a mulher relegada à maternidade era mantê-la longe da esfera política e pública. Para isto era preciso que a principal personagem (odeio esta palavra, afinal na vida real não interpretamos e sim vivemos, neutralidade obscena, mas vá lá) se rendesse a esta idéia, pior a comprasse e reproduzisse as assimetrias de gêneros aos descendentes. Surge então um movimento chamado Marianismo, na qual a mulher sofre grande influência da imagem de Maria Mãe de Jesus. Este movimento foi mais contundente na América Latina, dado a cultura católica enraizada na época da colonização dos mesmos. E claro pelas especificidades históricas e culturais destes países, também lembrando que esta idéia é bem criticada!!!<br />As mulheres entenderam então que a maternidade era realmente "padecer no paraíso" e se permitiram enveredar por uma história asfixiada pelos cuidados para com os filhos tão somente.<br />Pior que não só a religião foi a "vilã", mas houveram importantes participações do Estado e da Medicina.<br />A Medicina com suas propostas biologizantes que via a reprodução como central na saúde feminina. Em específico a psicologia que cria uma estrutura rígida de cuidados corretos, de estímulos e vínculos com os filhos que eram meras abstrações do que verdade. Uma engenhoca lucrativa até os dias de hoje. Vê o livro de Augusto Cury: Maria, a maior educadora da História. Eu não li, mas gostaria de saber se um livro assim prega que temos que ser mulheres-mães virgens? seria uma derrota!<br />Bom, a psicologia e pediatria também têm seus dedinhos (sujos) na história, por muito tempo as mulheres-mães foram criminalizadas pelos seus filhos autistas ou pela capacidade de produzir psicopatas. Obrigada Freud por mais esta!<br />Os factóides reacendem a cultura e a Mídia faz algazarra. Coma isto, compre esta frauda, não fume, não faça sexo, coma a placenta!<br />E o Estado que encontrou na mulher o canal reprodutor das assimetrias de poder, afinal ele era Paterno/Provedor cabendo todos os respeitos imputados ao pai biológico. Uma ideologiazinha caseira cozida no fogão, mas caldo da política e do respeito aos que Mandam. E na sociedade quem manda é o homem.<br />Mas vamos ser honestos, havia muito de Maquiavel nisto, mas também de que estas instituições realmente acreditavam nestas idéias e por isso as reproduziam. Ou seja, elas as reproduziam e eram produzidas pelas idéias. Sabe aquele lance de dialética, pois é.<br /><br />Outro ponto bastante bacana é o uso por algumas estudiosas (não me pergunte quem agora) é o uso de mulher-mãe, assim desvinculando que toda mulher é fadada a maternidade. Maternidade é uma função social e não só biológica/reprodutiva.<br /><br />E por fim, o outro lado da moeda. Tem muitos estudos que demonstram como o homem foi afastado dos cuidados com a criança. A história e a sociedade cobravam isto da mulher, mas também abriu um abismo entre o filho e o pai. Com algumas mudanças sociais, como o DNA, idéias feministas circulando por aí e outras coisitas mais. Existe uma re-organização cultural em que o homem busca participar ativamente da criação dos filhos!<br />Veja este site:<br />http://www.papai.org.br/<br /><br />Bom, querida era isto. Desculpa os dados jogados ao cru. Mas estava pulsando estas contribuições, se você quiser referências, darei com muito prazer.<br /><br />Beijocas, Ana LauraTatiane R.https://www.blogger.com/profile/07143635539589210171noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-44254761916677896542010-02-09T13:40:48.828-08:002010-02-09T13:40:48.828-08:00Caro Patrick
Voltei a postar hoje tentando precisa...Caro Patrick<br />Voltei a postar hoje tentando precisar o conceito de «maternidade intensiva» e as implicações negativas de que ele se reveste. Não sei se com isto estou a responder à sua sugestão.<br />Abraço, AdíliaAdíliahttps://www.blogger.com/profile/16640045817981918242noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-48396795941403202542010-02-08T20:37:45.981-08:002010-02-08T20:37:45.981-08:00ps:
a mensagem "excluida" foi retificada...ps:<br />a mensagem "excluida" foi retificada no trecho:<br />"fosse usada por OUTRAS dentro de qualquer texto do movimento feminista". <br /><br />antes estava a generalização "outros"GRIF Maçãs Podres - Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12779144901014972606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-44981525631691898432010-02-08T20:34:57.601-08:002010-02-08T20:34:57.601-08:00Saudações feminista Adília,
aqui quem escreve é a...Saudações feminista Adília,<br /><br />aqui quem escreve é a maçã podre da espécie "Patrick Monteiro", li seu texto, mas vou reler em grupo e esperar um comentário mais elaborado das demais maçãs. No momento, por diversas razões e razões óbvias, gostei do texto e, se me permitir, pediria que ao invés de usar o termo "maternidade intesiva", vc criasse com ele um "conceito" para que esta definição não "se perdesse" e, posteriormente quem sabe, fosse usada por outras dentro de qualquer texto do movimento feminista. <br /><br />Saudações podres!GRIF Maçãs Podres - Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12779144901014972606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8518066101488445321.post-47022148584199231912010-02-08T20:33:39.145-08:002010-02-08T20:33:39.145-08:00Este comentário foi removido pelo autor.GRIF Maçãs Podres - Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12779144901014972606noreply@blogger.com