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Na publicidade e na pornografia, mas não só, a hiper-realidade de mulheres que são apresentadas como mulheres, mas que não parecem mulheres reais, de carne e osso, dados os atributos físicos que manifestam – silicon e botox intervindo em força, e a ausência das imperfeições que normalmente se notam nos rostos e corpos humanos - como se de bonecas se tratasse, revelam a ausência de autenticidade que caracteriza o hiper-real.
Publicidade e pornografia vendem simulacros de mulheres, vendem as mulheres - objecto das fantasias dos homens e o que é mais grave, obrigam as mulheres espectadoras, as mulheres reais, a reverem-se nesses simulacros, a procurarem atingir a «perfeição plastificada» desses simulacros.
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