segunda-feira, 28 de agosto de 2017

As correntes invisíveis mas violentas do machismo



"[As mulheres vivem] trancafiadas pelas correntes violentas do machismo – amarras estas que circundam sua vida desde o nascimento e que, com o auxílio de uma educação ideologicamente contrária à igualdade, responsável por construir papéis sociais taxativos ligados ao feminino e ao masculino, fazem com que permaneça sendo associada ao cuidado, ao afeto, à dedicação ao lar e à educação dos filhos, emparedada no espaço privado – restando apenas a elas a maternidade, a doçura e a subordinação, já que a bravura, inteligência e o poder de dominação e crescimento fora do espaço privado é destinado ao homem.”
( M. Isabel Trivilin, in Blog da Rea)

Reparei nesta palavras que encontrei num texto do Blog da Rea, muito por conta da foto de uma ‘menina’ ainda de tenra idade que comemora o seu aniversário agarrada a uma boneca - presumo que um presente. De quem? Será que até foi de outra mulher?

Por cá, são manuais escolares que são convidados a sair do mercado porque surgem em duas versões, uma para “meninas” e outra para “rapazes”!!!


Estejamos atentas: espreita-nos um verdadeiro retrocesso civilizacional.

1 comentário:

  1. gostaria que vc desenvolvesse mais esse tema,esse e o do pedestal do capacho.Essas formas reacionárias de feminilidade estão sendo forçadas de forma intensa nas meninas,como uma volta aos anos 50,pois acreditam que essa seja a solução para essa esquisofrenia de transativismo.

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