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Quando em 1936, Mussolini, ao abrigo de leis raciais, a afastou de funções de investigadora de uma instituição estatal, Rita, dotada de extrema perseverança, continuou o seu trabalho em casa num laboratório improvisado. Reintegrada no pós guerra, em breve partiu para os Estados - Unidos que lhe ofereciam melhores condições de investigação e aí permaneceu por um período de trinta anos. O Nobel da Medicina foi-lhe atribuído em 1986 pelo seu trabalho sobre os factores de crescimento das células nervosas, que permitiu perceber melhor o mecanismo de doenças cancerígenas, do Mal de Alzheimer e de Parkinson.
Lutadora e trabalhadora incansável sempre defendeu os direitos humanos, promovendo e integrando campanhas de apoio às mulheres africanas e de luta contra a fome. Em 2004, apesar da idade, tomou posição activa contra a pretensão, da então ministra da educação, de abolir o ensino da teoria evolucionista nas escolas.
Rita Levi-Montalcini é um exemplo e uma inspiração porque «O corpo pode morrer, mas as mensagens que deixamos em vida permanecem.»
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