quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A ONU e o debate sobre a igualdade de género

A 66ª sessão da Assembleia Geral da ONU, realizada em 2011, foi marcada pelo debate sobre a igualdade de género. Pela primeira vez, desde que a ONU existe, o discurso de abertura foi proferido por uma mulher, no caso, a Presidenta do Brasil Dilma Roussef que chamou a atenção para o papel desempenhado no Brasil pelas mulheres no sentido de atenderem ao problema das desigualdades sociais, apesar de muito ainda precisar de ser feito para atenuar as desigualdades de género. Roussef rendeu homenagem a Michelle Bachelet, diretora executiva de ONU Mulheres: “Junto a minha voz às das mulheres que se atreveram a participar na luta política e no mercado de trabalho e que forjaram o espaço político sem o qual eu não estaria aqui.”

Os Chefes de Estado e os membros de governo presentes pronunciaram-se unanimemente no sentido de se incrementar a participação política das mulheres e de acabar com os atropelos aos seus direitos enquanto direitos humanos. De entre as diversas intervenções, saliento:

O facto de Os Emirados Arabes Unidos disponibilizarem um fundo de 5 milhões de Dólares para ONU Mulheres.

O apoio do Presidente da Nigéria à ONU Mulheres referindo que 30 por cento dos membros do seu gabinete são mulheres.

A insistência da Espanha e da Indonésia em melhorarem o papel das mulheres na economia, chave que pode abrir a sua maior participação na vida social e política.

A declaração do ministro dos assuntos exteriores de Burkina Faso que anunciou que o Grupo de Estados Africanos iria introduzir um projecto de resolução sobre a mutilação genital feminina.

Todos estes sinais são sinais positivos; convém conhecê-los e saudá-los pois, como disse a Ministra da Noruega para os Assuntos Exteriores, os Estados que insistem na discriminação não conseguem superar o ciclo infernal da pobreza.

2 comentários:

  1. Eu fico olhando,que as mulheres conseguiram seu espaço,isso e bom,somos todos iguais.Mas eu vejo tb q e direito pra la,direito pra ca,dizem que nos homens somos todos machistas e tal e quando conseguem um bom cargo "nooosa",aparece uma especie de arrogancia e autoafirmação o tempo todo,por exemplo a presidente:toda vez que faz um discurso"e por q nos mulheres isso,nos mulheres aquilo.Resumindo:essa agonia toda e falta de confiança,e mesmo q mulheres tenham bom cargo,elas nunca serão superiores aos homens,pois nos somos a primeira raça,quer vossas senhorias queram ou não...

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