Hoje, quando se comemora o 90º aniversário do sufrágio feminino nos Estados Unidos, algumas pessoas, como por exemplo, Brad Peck, director da Câmara de Comércio, continuam a insistir em que a diferença salarial, bem documentada, entre homens e mulheres com o mesmo nível de experiência e de educação, se deve principalmente à “escolha individual”. B. P. in “Equality, Suffrage and a fetish for Money” vai mais longe e acusa as mulheres que exigem igual pagamento de terem um “fetish” por dinheiro.
O que as estatísticas revelam é que as mães ganham normalmente menos do que as mulheres sem filhos, acontecendo exactamente o contrário com os homens. Como se estima que cerca de 80% das mulheres acabarão por ter filhos, podemos imaginar o que isso irá representar no seu estatuto económico. Com tudo isto, continuar a defender a tese de que as mulheres já conseguiram o que queriam e que a luta feminista não faz mais sentido só pode derivar de má fé, ignorância ou estupidez.
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