quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Selvajaria à solta na Somália

Terça-feira passada, na Somália, uma jovem de 20 anos, embora divorciada, foi acusada da prática de adultério por manter relações sexuais com um homem solteiro de 29 anos. O castigo aplicado foi o apedrejamento até à morte; enterrada até à cintura, o espectáculo ocorreu na praça pública perante uma multidão de cerca de 200 pessoas. O homem foi punido com 100 chibatadas.
A região onde este e outros «crimes» análogos têm ocorrido é a zona sudeste da Somália, dominada pelas milícias al-Shabab que pretendem restaurar a Lei Islâmica na sua «pureza» original, que neste particular proíbe uma mulher que tenha sido casada, mesmo se obtém o divórcio, de ter relações extra-conjugais.
Grupos de direitos humanos têm denunciado sem sucesso estes crimes, o mais revoltante ocorreu no ano passado quando uma menina de 13 anos, que já tinha sido casada, foi apedrejada até à morte. Esses grupos ainda alegaram que a menina tinha sido violada, mas os extremistas muçulmanos disseram que ela era mais velha e que não tinha havido violação.
A Somália, em pleno século XXI, para além de outras práticas macabras como a pirataria, continua a ignorar os direitos humanos, particularmente na pessoa das mulheres e a cometer impunemente as maiores atrocidades perante uma comunidade internacional que assobia para o ar. Até quando?

4 comentários:

  1. foi neste país onde uma jornalista escapou de ser chicoteada por ter usado calças.
    e ainda tem muçulmano/a no Brasil que vem tentar nos iludir que o Islamismo é justo para as mulheres.

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  2. Isso a ONU ignora,agora pra defender bandido em cadeia,eles vem com este papo de "dieritos humanos".E para nós mulheres??? Cade???

    O islamismo é cruel com as mulheres não importa em que país seja,até no Brasil.É porque aqui, também é um país pra lá de misógeno e testas atrocidades são justificadas como "cultura" ou "religião",ou pior "respeitar os costumes de outros povos".O respeito aos nossos direitos humanos estão abaixos de tudo neste mundo!

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  3. O problema que está a levantar é o do chamado relativismo cultural em cujo nome se permitem as maiores atrocidades contra as mulheres. Felizmente já há alguns países que chamam os bois pelos nomes como acontece no Canadá que declarou recentemente não permitir tais abusos contra as mulheres no seu território. Mas outros ainda vão calando e consentindo. De facto os direitos das mulheres parece que ainda não são totalmente entendidos como direitos humanos. tudo se passa como se elas não fossem ser humanos completos, como se lhes faltasse alguma coisa. Por tudo isto é que o feminismo continua a fazer todo o sentido.
    Abraço, Adília

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  4. p/mim e desohumano, a vida em si ja e complicada, porque não aproveitar os poucos momentos da vida com coisas boas e alegre, porque não agradecemos a esse deus pelo o amor que sentimos um pelo outro. acredito que este pais tem problemas mais serios para se resolver, do que estarem a matarem-se por si proprios.
    temos que mudar as nossas mentalidades. busquem a deus para nos sentimos melhores.

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