A todas aquelas que dizem «eu não sou feminista mas…» e que parecem não entender a necessidade do movimento feminista, lembro estas declarações do Funda das Nações Unidas para a População, que embora datadas de 2000, ainda hoje, dez anos decorridos, permanecem actuais e nos avisam de que a luta contra a injustiça e a opressão sofrida pelas mulheres e pelas crianças continua a ser uma prioridade e que o feminismo continua a fazer todo o sentido.
«…Existem profundas desigualdades económicas e culturais que marginalizam efectivamente metade da população mundial. Esta metade realiza a maior parte do trabalho no mundo, todavia ganha uma fracção mínima do rendimento mundial. Esta mesma metade é frequentemente alvo de violência, é privada de educação e de cuidados de saúde e é-lhe negado um papel na vida civil. Esta metade é composta por mulheres e crianças. A discriminação que têm de suportar, apenas em consequência do género a que pertencem é universal; ocorre virtualmente em todos os países, no lar, no local de trabalho, nos lugares de culto e nos tribunais.»
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