segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Adaptar as instituições ao novo estatuto das mulheres

Neste vídeo, Maria Shriver, coautora com John Podesta do Relatório: A Woman Nation, e Valerie Jarret, conselheira da Casa Branca para os problemas das mulheres e das jovens analisam as mudanças profundas ocorridas na força laboral dos Estados Unidos nas últimas décadas que conta actualmente com uma participação de mulheres de cerca de 50% e com cerca de 40% das mulheres ganhando tanto ou mais do que os homens.

Duas notas curiosas denunciam que as mudanças vieram para ficar e que se deu uma importante transformação nas atitudes e por arrastamento nas mentalidades: embora se reconheça que a ausência do pai e da mãe pode ser prejudicial para o desenvolvimento das crianças, já ninguém se atreve a sugerir que a solução consiste em convencer as mulheres a retornarem ao lar, antes se enfatiza a necessidade de os empregadores e as empresas adoptarem horários flexíveis, concederem maiores nenefícios e assumirem uma visão mais realistas das necessidades actuais da Família e de nesta se dividirem tarefas e responsabilidades no que respeita aos cuidados com as crianças e os mais velhos. Por outro lado, 80% dos homens inquiridos responderam não ver qualquer problema no facto da mulher ganhar mais do que o marido.

Apraz-me pois registar que se começa a perceber a necessidade de reorganizar o mundo do trabalho que foi e continua a ser em muitos aspectos um mundo dos homens e para os homens espaldado numa separação nítida entre esfera pública e esfera privada.


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