Josephine Marshall Dodge (1855-1928) nasceu numa família ilustre, descendente directa dos primeiros colonizadores – brancos, de ascendência anglo-saxónica e protestantes – o pai era um industrial próspero, proprietário de manufacturas de couros, além de político influente.
Depois de uma infância e adolescência felizes e da frequência de escolas de elite, Josephine casou em 1875 com Arthur Dodge, também pertencente a uma família com pergaminhos, dinheiro e influência política. Estabeleceram residência em Nova Iorque e tiveram seis filhos.
Em 1896, Arthur morreu com apenas 43 anos e Josephine, continuando a tradição filantrópica do marido, fundou uma instituição de caridade que cuidava de crianças de mães trabalhadoras.
Em 1899 testemunhou no Alabama contra uma lei de sufrágio feminino limitado e em 1911 fundou a National Association Opposed to Woman Suffrage e tornou-se a sua primeira presidente. Foi também Editora do Woman´s Protest no qual publicou vários artigos em que justificava a oposição ao sufrágio feminino: considerava que o voto para as mulheres era desnecessário pois já possuíam direitos civis reconhecidos pelos diferentes Estados, já havia leis de protecção ao trabalho infantil e o salário mínimo para as mulheres estava acautelado.
A fundação da National Association Opposed to Woman Suffrage revelou-se muito útil para quem se opunha ao sufrágio feminino pois dava aos legisladores um argumento forte: as mulheres estavam divididas, umas queriam o voto, outras não, logo não havia motivo para ele ser concedido, pois tanto peso teriam as que o reivindicavam como aquelas que se lhe opunham.
Em 1917, Josephine deixou o cargo de Presidente da Associação que passou a ser ocupado pela esposa de um senador ferozmente anti-sufragista e remeteu-se para o lugar, menos visível, de vice-presidente.
Depois de uma infância e adolescência felizes e da frequência de escolas de elite, Josephine casou em 1875 com Arthur Dodge, também pertencente a uma família com pergaminhos, dinheiro e influência política. Estabeleceram residência em Nova Iorque e tiveram seis filhos.
Em 1896, Arthur morreu com apenas 43 anos e Josephine, continuando a tradição filantrópica do marido, fundou uma instituição de caridade que cuidava de crianças de mães trabalhadoras.
Em 1899 testemunhou no Alabama contra uma lei de sufrágio feminino limitado e em 1911 fundou a National Association Opposed to Woman Suffrage e tornou-se a sua primeira presidente. Foi também Editora do Woman´s Protest no qual publicou vários artigos em que justificava a oposição ao sufrágio feminino: considerava que o voto para as mulheres era desnecessário pois já possuíam direitos civis reconhecidos pelos diferentes Estados, já havia leis de protecção ao trabalho infantil e o salário mínimo para as mulheres estava acautelado.
A fundação da National Association Opposed to Woman Suffrage revelou-se muito útil para quem se opunha ao sufrágio feminino pois dava aos legisladores um argumento forte: as mulheres estavam divididas, umas queriam o voto, outras não, logo não havia motivo para ele ser concedido, pois tanto peso teriam as que o reivindicavam como aquelas que se lhe opunham.
Em 1917, Josephine deixou o cargo de Presidente da Associação que passou a ser ocupado pela esposa de um senador ferozmente anti-sufragista e remeteu-se para o lugar, menos visível, de vice-presidente.
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