É frequente encontrarmos comentários pouco abonatórios acerca do feminismo que supõem o princípio mais ou menos explícito de que o feminismo é o contrário de machismo e de que igualdade é o mesmo que identidade.
Ora esta confusão baseia-se num equívoco alimentado normalmente por quem se opõe ao feminismo. Senão vejamos. O machismo supõe a superioridade de um sexo sobre o outro, o feminismo supõe a igualdade entre os sexos. Igualdade não quer dizer identidade, há diferenças entre os sexos, mas essas diferenças não podem ser usadas para os separar em termos de hierarquia, de inferioridade de um em relação ao outro. E consequentemente é preciso garantir que os dois gozam dos direitos que são considerados inalienáveis da pessoa humana, dos quais a liberdade e a realização pessoal são fundamentais. O feminismo é basicamente a afirmação de que as mulheres são pessoas e têm os direitos que as sociedades reconhecem às pessoas, tratando-se assim de uma questão de elementar justiça.
Ser livre implica a capacidade para controlar a própria vida, tanto quanto possível, e qualquer entrave artificial a esse controlo é uma limitação iníqua dessa liberdade. Por isso é que o feminismo defende que as mulheres não podem ser discriminadas pelo facto de serem mulheres. O acesso à educação, ao exercício de diferentes profissões não lhes pode ser vedado, como foi durante tanto tempo, com o argumento de que são diferentes.
Liberdade e autonomia andam a par, ora como a autonomia supõe que a mulher não seja dependente economicamente do homem, as feministas incutem nas mulheres a ideia de que devem ter uma profissão, ganhar o seu próprio dinheiro, para puderem decidir acerca das suas próprias vidas. Ficar em casa a tratar do marido e dos filhos pode ser uma opção mas é bom não esquecer que vai ter consequências, e estas podem ser desastrosas para a liberdade e autonomia da mulher que seguir esse caminho.
E está na altura das mulheres exigirem dos seus companheiros apoio efectivo nas tarefas que visam o bem comum da família e de exigir que o Estado cumpra a sua quota parte no apoio à vida familiar. E não me venham com a ideia lamecha e muito conveniente para quem quer continuar a limitar as mulheres de que as crianças ficam melhor em casa com a mãe pois para aprender e socializar-se é muito mais rico o ambiente de um bom infantário ou jardim de infância do que o ambiente familiar muito mais pobre em estímulos. Claro que seria bom que os pais, tanto a mãe como o pai, estivessem mais disponíveis para a vida familiar, mas isso tem de ser conseguido com uma regulação diferente do mundo do trabalho e não às custas da mulher, pretendendo que, mais uma vez, seja ela a sacrificar-se. È tempo para dizer basta aos sacrifícios unilaterais, sacrifícios tem de ser partilhados, tarefas tem de ser partilhadas, o resto é demagogia.
Ora esta confusão baseia-se num equívoco alimentado normalmente por quem se opõe ao feminismo. Senão vejamos. O machismo supõe a superioridade de um sexo sobre o outro, o feminismo supõe a igualdade entre os sexos. Igualdade não quer dizer identidade, há diferenças entre os sexos, mas essas diferenças não podem ser usadas para os separar em termos de hierarquia, de inferioridade de um em relação ao outro. E consequentemente é preciso garantir que os dois gozam dos direitos que são considerados inalienáveis da pessoa humana, dos quais a liberdade e a realização pessoal são fundamentais. O feminismo é basicamente a afirmação de que as mulheres são pessoas e têm os direitos que as sociedades reconhecem às pessoas, tratando-se assim de uma questão de elementar justiça.
Ser livre implica a capacidade para controlar a própria vida, tanto quanto possível, e qualquer entrave artificial a esse controlo é uma limitação iníqua dessa liberdade. Por isso é que o feminismo defende que as mulheres não podem ser discriminadas pelo facto de serem mulheres. O acesso à educação, ao exercício de diferentes profissões não lhes pode ser vedado, como foi durante tanto tempo, com o argumento de que são diferentes.
Liberdade e autonomia andam a par, ora como a autonomia supõe que a mulher não seja dependente economicamente do homem, as feministas incutem nas mulheres a ideia de que devem ter uma profissão, ganhar o seu próprio dinheiro, para puderem decidir acerca das suas próprias vidas. Ficar em casa a tratar do marido e dos filhos pode ser uma opção mas é bom não esquecer que vai ter consequências, e estas podem ser desastrosas para a liberdade e autonomia da mulher que seguir esse caminho.
E está na altura das mulheres exigirem dos seus companheiros apoio efectivo nas tarefas que visam o bem comum da família e de exigir que o Estado cumpra a sua quota parte no apoio à vida familiar. E não me venham com a ideia lamecha e muito conveniente para quem quer continuar a limitar as mulheres de que as crianças ficam melhor em casa com a mãe pois para aprender e socializar-se é muito mais rico o ambiente de um bom infantário ou jardim de infância do que o ambiente familiar muito mais pobre em estímulos. Claro que seria bom que os pais, tanto a mãe como o pai, estivessem mais disponíveis para a vida familiar, mas isso tem de ser conseguido com uma regulação diferente do mundo do trabalho e não às custas da mulher, pretendendo que, mais uma vez, seja ela a sacrificar-se. È tempo para dizer basta aos sacrifícios unilaterais, sacrifícios tem de ser partilhados, tarefas tem de ser partilhadas, o resto é demagogia.
olá Adília...
ResponderEliminarvou blogar seu artigo, q está excelente...
à proposito, vc tem algo mais especifico em relação às mães solteiras, ou familias monoparentais?
no aguardo..
bjins
Olá Nana
ResponderEliminarObrigada pela visita.
Em relação ao assunto não tenho nada de específico mas se encontrar logo digo.
beijo, adília
não?!!!
ResponderEliminarkkkkkkkkkk
Bom dia Adília.
ResponderEliminarParabéns pelo claro texto, só tenho a pedir que mude a comparação, pois, o feminismo é contrário oo oposto ao machismo sim.
O menos incompreensível seria "Feminismo ñ é o o feminino de machismo".
Postei seu texto no blog q participo.
Obrigada e muita paz.
http://feministasbemresolvidas.blogspot.com.br/2012/03/machismo-nao-e-antonimo-de-feminismo.html
Ela está correta sim...
EliminarFeminismo não é contrário ao machismo,é isso que vc está alegando que ela disse e não foi isso.
Feminismo se opõe ao Machismo. Então acho que é contrário, sim mas não o antônimo. Ou seja, não quer inverter os papéis. O feminismo quer a partilha dos direitos, oportunidades e deveres sem um oprimir o outro.
EliminarAdorei seu blog!ja sou seguidora,bjooo
ResponderEliminarlorota.qual o contrario de machismo entao??sem enrolacao...qual a definicao de quAndo a mulher quer ser superior ao homem?
ResponderEliminarMisandria, burro.
EliminarMisandria é antônimo de misoginia! Antônimo de machismo é femismo!
EliminarFeminismo é sim o contrario do machismo. Procura no dicionário para depois vir falar sobre o assunto!
ResponderEliminarMas não significa que aquilo está certo.
ResponderEliminarSe fosse o contrario, não lutariamos por igualdade, e sim por superioridade :v
Misandria seria o nome correto para o contrario de machismo
Misandria é o ódio, aversão, preconceito ou desprezo a pessoas do sexo masculino.
ResponderEliminarMisoginia é o ódio, aversão, preconceito ou desprezo a pessoas do sexo masculino.
Machismo ou chauvinismo masculino é o conceito baseado na crença de que homens são superiores às mulheres.
Não há na língua Portuguesa palavra oposta ao machismo.
Podemos falar de sexismo feminino ou masculino.
Misandria é o ódio, aversão, preconceito ou desprezo a pessoas do sexo masculino.
ResponderEliminarMisoginia é o ódio, aversão, preconceito ou desprezo a pessoas do sexo feminino.
Machismo ou chauvinismo masculino é o conceito baseado na crença de que homens são superiores às mulheres.
Não há na língua Portuguesa palavra oposta ao machismo.
Podemos falar de sexismo feminino ou masculino.
direitos iguais
ResponderEliminartudo palhaçada!
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