Li no Guardian um artigo com o título «Raped and killed for being a lesbian» que relata casos frequentes de «violações correctivas» que nos últimos tempos têm ocorrido na África do Sul. Só nos faltava mais este jargão que remete para um crime de violência extrema cometido contra as mulheres.
Na África do Sul - por enquanto o crime parece estar localizado - gangues de homens, inseguros da sua masculinidade (?!), atacam jovens lésbicas: violam-nas, espancam-nas e, em casos extremos, chegam mesmo ao assassínio. O motivo é manifestarem o seu repúdio por uma orientação sexual da qual de tal modo discordam que, não querendo deixar o assunto em mãos alheias, resolvem puni-la. Como? Ensinando as jovens a «apreciarem» devidamente os atributos e a potência masculina.
É ainda igualmente grave a complacência das autoridades policiais - que pouco fazem para pôr cobro a crime tão revoltante, e o à vontade com que jovens rapazes entrevistados encaram o assunto e o justificam. Ora crimes desta natureza deviam ser previstos nas constituições dos países civilizados, encarados como crimes de ódio e, sobretudo, punidos de forma exemplar de modo a desencorajar drasticamente eventuais seguidores. Isto para não falar da necessidade de mudar mentalidades e atacar a cultura machista na qual radicam atitudes deste teor.
Estes e outros casos levam-me a pensar que legalizar o casamento de homossexuais pode ser uma boa estratégia para quebrar a dentuça a esta cultura machista, intolerante e fanática, que não aceita o outro e que, incapaz de compreender a diferença, procura anulá-la.
Na África do Sul - por enquanto o crime parece estar localizado - gangues de homens, inseguros da sua masculinidade (?!), atacam jovens lésbicas: violam-nas, espancam-nas e, em casos extremos, chegam mesmo ao assassínio. O motivo é manifestarem o seu repúdio por uma orientação sexual da qual de tal modo discordam que, não querendo deixar o assunto em mãos alheias, resolvem puni-la. Como? Ensinando as jovens a «apreciarem» devidamente os atributos e a potência masculina.
É ainda igualmente grave a complacência das autoridades policiais - que pouco fazem para pôr cobro a crime tão revoltante, e o à vontade com que jovens rapazes entrevistados encaram o assunto e o justificam. Ora crimes desta natureza deviam ser previstos nas constituições dos países civilizados, encarados como crimes de ódio e, sobretudo, punidos de forma exemplar de modo a desencorajar drasticamente eventuais seguidores. Isto para não falar da necessidade de mudar mentalidades e atacar a cultura machista na qual radicam atitudes deste teor.
Estes e outros casos levam-me a pensar que legalizar o casamento de homossexuais pode ser uma boa estratégia para quebrar a dentuça a esta cultura machista, intolerante e fanática, que não aceita o outro e que, incapaz de compreender a diferença, procura anulá-la.
Esta muito bom este.
ResponderEliminarClaro que a legalização do casamento homossexual ajudaria; aliás, julgo que grande do número dos homossexuais que se declaram a favor do mesmo não o fazem porque desejam ir a correr casar mas sim para que o homossexual passe a ser visto como um indivíduo igual todos os outros.
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