quarta-feira, 1 de julho de 2009

Contra o feminismo liberal, marchar, marchar

Vou começar por expor um argumento, de inspiração anarquista, mas que também poderia ser subscrito pelo feminismo marxista, contra o feminismo liberal e seu projecto reformista e reivindicativo. Em seguida procurei refutar esse argumento.

«A menos que consideremos que uma percentagem crescente de mulheres polícias, juízas, membros do CEO, políticas, seja sinónimo de libertação, o feminismo não abriu quaisquer possibilidades fora do enquadramento de dominação e de exploração. Apenas expandiu os caminhos nos quais as mulheres podem participar, dominando ou sendo dominadas, explorando ou sendo exploradas. E isto não acontece porque ele falhou, mas porque as suas práticas, como as de qualquer luta pela libertação parcial focaram precisamente esse objectivo. (…)


Décadas de prática neo-feminista, de facto, centraram-se maioritariamente na promoção de leis para proteger as mulheres das ameaças que as ideólogas feministas percebem que rodeiam as mulheres de todos os lados, reclamando o seu quinhão de poder dentro da ordem existente, por outras palavras, exigindo protecção das próprias estruturas de poder que afirmam serem patriarcais e reclamando uma partilha desse mesmo poder. Dificilmente eu chamaria a este projecto de aumento do poder do estado e de intromissão nas vidas das pessoas em nome dos direitos das mulheres um projecto de libertação para quem quer que seja.»


A análise deste argumento, que começa por desvalorizar a participação crescente de mulheres em órgãos de poder, nomeadamente de poder político, suscita-me as seguintes observações:


(1) A participação no poder político implica, antes de mais, o acesso das mulheres à esfera pública que durante séculos lhes foi rigidamente vedado, em nome da sua incapacidade, da sua incompetência e até mesmo em nome do bem comum; e foi-lhes vedado porque a sociedade patriarcal, dominada pelos elementos masculinos, percebia muito bem os perigos dessa intromissão e as alterações profundas que dela poderiam decorrer.


(2) Essa participação dá às mulheres visibilidade e possibilidade de auto-afirmação que de outro modo não ocorreria, dá-lhes poder; como vão usar esse poder é outra questão. Mas, à maneira cartesiana, é aconselhável irmos por partes para resolver os problemas.


(3) Se com essa participação não se conseguiu alterar significativamente a estrutura do poder, o que eu concedo, isso realmente constituiu uma limitação, mas também constituiu o acesso a um patamar de igualdade com os homens que de outra maneira não seria alcançado e que penso ser um objectivo legítimo.


(4) Que os movimentos feministas de inspiração liberal se centrem em reivindicações de direitos é apenas coerente com os seus princípios e objectivos e revela que há mulheres que tem a noção de que as suas prioridades são importantes e que não devem secundarizá-las em nome de agendas políticas revolucionárias as quais, no momento da verdade, esquecem a revolução para as mulheres, como já aconteceu em mais do que um momento histórico. Não esqueçamos, a título de exemplo, aqueles intelectuais de esquerda que revelam profunda misoginia, ou aqueles sindicalistas que são os primeiros a desvalorizar e a hostilizar as mulheres trabalhadoras.


(5) Pretender que a emancipação das mulheres tem de integrar-se num programa de emancipação do ser humano pode ser ainda uma agenda machista devidamente escamoteada.


(6) Ainda do ponto de vista teórico, o que os críticos do feminismo liberal dizem é que ao acederem ao poder as mulheres deixam-se assimilar. Ora, apesar desse risco ser real, não quero deixar de lembrar que, como Piaget estabeleceu, não há assimilação sem acomodação, o que na prática significa que a longo prazo com a entrada massiva das mulheres no poder e com a maior consciencialização das mulheres que o encarnam a estrutura do poder tem de alterar-se e deixará, como já se pressente, de ser patriarcal.


Os anti-feministas percebem tudo isto muito bem e por isso são anti-feministas! Já não se percebe tão bem porque é que os feministas não liberais manifestam tanta resistência às conquistas feministas e procuram desvalorizá-las sistematicamente.



10 comentários:

  1. Questões a serem pensadas
    1- Pq motivo “o feminismo liberal” não conseguiu abarcar a união entre mulheres brancas e negras?
    2- Qual a proposta de Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” para que as mulheres não fossem “secundarizadas” dentro das relações entre os sexos?
    “Não existe nada mais conservador que um liberal no poder” por uma questão de princípios, liberais são burgueses. É inegável que a inclusão das mulheres nas esferas de poder público, causaram mudanças. O processo histórico é dialético. Contudo, o princípio fundamental de qualquer luta contra a opressão é jamais aliar-se ao inimigo. A história nos mostrar que a concepção “liberal” visa apenas atingir o poder, e nunca compartilhá-lo. A condição real para uma transformação dos papeis sociais de hierarquia não pode ceder a má-fé do solipsismo individualista que permite a entrada de ALGUMAS mulheres nas esferas de poder, de direita ou esquerda, liberal ou revolucionária. Apenas a acomodação não trará, como nunca trouxe, transformações radicais nos papeis sociais. É necessário desequilíbrio/conflito. Sem propostas de enfrentamento, as mulheres em qualquer esfera de poder – público ou privado – serão sempre preteridas, pois terão de aceitar que a função primordial do Estado é a conservação do status quo. Nada em nossa sociedade é feito em favor dos excluídos ou explorados, a função das leis, da política, da educação formal, do Estado não é serem armas em favor do conflito/luta, mas contra a luta. A má-fé feminina é crer que sua entrada no mundo masculino ira fazê-lo menos opressor. Mas para se suprir as necessidades machistas sempre se teve como aliadas mulheres que antes de pensarem nas outras mulheres, estas apenas estavam dispostas a alterar suas condições em beneficio próprio. Não existiu nada mais conservador do que uma feminista liberal no poder. Mas mulheres burguesas nasceram para manter seus privilégios de classe, e não abrirão e nunca abriram mão disso.

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  2. Eu acho graça é q em milênios de patriarcado, 6 ou 7, os homens construiram um sistema que nem é preciso explicar, já sabemos...
    A mulher consegue sair do patamar de inferior com muita luta e nas ultimas 6 ou 7 decadas consegue transformações mais do que significativas no mundo, na vida das pessoas... Só recebe críticas e tantas vezes por parte das próprias mulheres, mal agradecidas q ficam cuspindo pra cima... Muito já foi feito, mas não foi feito tudo... Quem disse que já está pronto? As feministas das gerações anteriores fizeram a parte delas, louvemos... o que falta fazer, q tão bem se aponta é o que a nossa geração feminista tem de fazer, e vai fazer... Já estamos fazendo!!!

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  3. Caro Jacques
    Obrigada pelo seu comentário: a crítica é sempre bem vinda quando é seu objectivo ser construtiva porque estimula a reflexão.
    Você, todavia, como se diz em língua inglesa, está «missing the point»; se calhar não me expliquei bem. É que parece que V. não está a perceber um facto extremamente óbvio, mas que, porventura por isso mesmo, escapa à sua atenção: é que as mulheres têm sido e continuam a ser oprimidas enquanto mulheres, por serem mulheres e não por serem trabalhadoras ou por integrarem o grupo dos/as pobres e excluídos/as e isso faz toda a diferença. Ora, os partidos políticos de esquerda, nomeadamente os de inspiração marxista, que são praticamente sempre liderados por homens e nos quais as mulheres aparecem muitas vezes como «verbos de encher» tendem muito naturalmente a secundarizar a questão da mulher e a condicioná-la a outros interesses. Isso já se viu, não é novidade para ninguém e decorre da lógica do sistema.
    De modo que, assim como ninguém se lembrou ou lembra de subordinar a luta racial à luta da classe operária, por exemplo, muito me espanta que se insurjam e encarnicem tanto contra a luta das mulheres pela igualdade de direitos com os homens e pela partilha do poder. Os negros nos E.U. queriam ter os mesmos direitos que os brancos, nem mais nem menos, as mulheres querem ter os mesmos direitos que os homens, nem mais nem menos. Porque é que aqui a luta é desvalorizada, depreciada e adiada?
    Claro que a luta feminista é extremamente difícil porque, dadas as vicissitudes em que a vida das mulheres decorre, é difícil a construção da consciência de classe, mas de facto, as mulheres enquanto mulheres constituem uma classe, ou se quiser, um grupo social com interesses próprios, que têm sido oprimido e que têm de empreender as suas próprias lutas se quiser pôr um basta à opressão. Já chegam os/as anti-feministas para pôr areia na engrenagem, daí que talvez estivesse na hora da esquerda, certa esquerda, fazer marcha à ré e começar a saudar e a estimular as vitórias feministas.
    Que a luta das mulheres e as suas conquistas não vão pôr termo à opressão dos seres humanos, isso é óbvio; a luta racial também não o conseguiu, mas nem por isso deixou de ser importante. Essa é uma «guerra» que ainda está longe de ser ganha e pela qual tem de se continuar a batalhar e infelizmente os prognósticos não são brilhantes se atendermos à dificuldade que o ser humano tem de assumir a sua condição de ser livre e autónomo. Mas se lembrarmos a afirmação expressa por Marx e por Engels de que a opressão das mulheres pelos homens constituiu o modelo de todas as outras formas de opressão, talvez pensemos duas vezes antes de menosprezar as conquistas tão dolorosamente alcançadas pelas mulheres e pelo movimento feminista.
    Saudações feministas, Adília

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  4. Saudações feministas, Adília
    Vendo que vc entendeu q a função é estimular a reflexão, vou me apresentar: sou Patrick monteiro do grupo Maçãs Podres, Jacques é meu “alterego”, do apelido Jack Sparrow. Tentarei ser objetivo em alguns pontos para fazermos uma troca mais próxima da causa e não cairmos na competição de argumentos, já q nosso objetivo parece ser o mesmo, mesmo q as estratégias sejam paralelas.
    1- Vc se explicou bem no texto;
    2- Conheço bem a opressão das mulheres pq já comunguei do papel de opressor;
    3- Concordo que tanto os movimentos negros e marxistas– q já participei - são redutos tipicamente masculinos e por isso “negligenciam” a questão das mulheres;
    4- A questão da igualdade e compartilhamento de poder é complicada por uma questão simples (creio q como leitora de Nietzsche e feministas, vc sabe): a construção social q define “mulheres e homens” tem pressupostos e princípios de hierarquia que estabelecem papeis sociais de centro e de outro. Desta maneira, a equidade não existe pois já na origem histórica da construção de direitos, a igualdade só se constitui quando existe equivalência de poderes. O resto é e sempre foi o q Simone de Beauvoir chamou de “tutela”. O mesmo vale para a questão negra;
    5- O problema maior ao meu ver do dito “feminismo liberal” (fora o q já foi exposto no comentário inicial) é q a introdução das mulheres nas estruturas de poder não se dá de modo organizado (vc sabe disso), não inclui um projeto de união, nem é feito com articulação com as demais mulheres fora de tal esfera. Assim sendo é um solipsismo. Quando não uma ação individualista bem comum ao sistema do capital;
    6- Por fim, não devemos incorrer no erro do marxismo achando que resolvendo a questão das mulheres (ou negros) abarcaremos a mudança radical das condições de opressão iniciadas com a institucionalização da mulher como propriedade. Pois ver a questão da opressão humana sem fundamentações q unam gênero, classe e raça/etnia é incorrer no mesmo erro. O fato é q mesmo após o aumento de participação das mulheres nas esferas de poder, poucos – se não nenhum caso– exemplos são lembrados como mulheres que administraram ou exerceram o poder como “humanas”, o mais comum foi uma reprodução ainda mais feroz do modelo masculino de atuação.
    7- Creio q não se pode abrir mão do poder, mas nada (nem educação, nem leis, nem justiça) é neutro nesta sociedade. São feitos para criar construções sociais de conservação de propriedade privada seja de pessoas , conhecimento, ou meios de produção. Na maioria das vezes, todos.
    8- As perguntas são q poder se deseja manter, destruir ou compartilhar? Q educação se quer e para que e quem se quer? Qual a funcionalidade legal da justiça? Qual o objetivo do Estado (interventor, de direitos, de policia)? E qual o papel social de se manter a existencia de” mulheres e homens iguais” numa sociedade machista, burguesa, racista, heteronormativa e adultocêntrica?
    9- Caso contrario poderemos cair na má-fé de uma igualdade entre desiguais.
    Abraços podres.

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  5. Caro Jacques
    Tenho de concordar consigo em muito do que diz. Infelizmente, não é só a construção social que define mulheres e homens que denuncia preconceitos de hierarquia, os próprios conceitos que o feminismo utiliza para se exprimir foram forjados numa tradição filosófica cujo Canon é misógino e é praticamente impossível expurgá-los totalmente dessa carga; como escreve Jean Elshtain «o movimento feminista partilha a gramática do discurso que se propõe desafiar».
    Por outro lado, como diz e eu concordo, a introdução das mulheres no poder político não se dá de um modo organizado, é individualmente que algumas poucas mulheres conseguem furar o bloqueio e aceder ao poder; mas não podemos ignorar o contexto em que a luta das mulheres se desenvolve e não podemos esquecer que em muitos países, nomeadamente nos Estados Unidos, os contra-movimentos anti-feministas são tão fortes que qualquer organização feminista que propusesse candidatas próprias seria trucidada com a ajuda dos poderosos meios de comunicação dominados por homens e mulheres ultra direitistas e conservadoras que veriam isso como uma ameaça a combater a qualquer preço. Aliás penso que para se compreender o feminismo contemporâneo é muito importante analisar o fenómeno anti-feminista e avaliar a sua força.
    De modo que resumindo e concluindo, continuo a pensar que as estratégias do feminismo de inspiração liberal têm atingido resultados que nem o feminismo radical nem o marxista conseguiram alcançar. Neste momento é minha convicção que a peculiar situação social das mulheres não se compagina com uma luta revolucionária e sua lógica de proposta de alterações radicais, tem de ser uma luta por reformas que, de salto quantitativo em salto quantitativo, acabe por atingir transformações qualitativas.
    De qualquer modo, continuo a reflectir e a investigar o assunto e como procuro não ser dogmática, tudo está em aberto …
    Um abraço, Adília

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  6. Saudações Feministas, Adília
    No estudo e tentativa de se propor um feminismo para nosso tempo, confesso-lhe – individualmente, pois não me atrevo a falar pelo grupo já q sou contra homens falando por mulheres, e as mulheres do Maçãs estão ausentes no momento, mesmo q elas me permitissem tal legitimidade – q unir as teorias de Piaget foi um achado seu q não conhecia, e parabenizo-a se for uma idéia original sua. Creio q deveria ser mais aprofundado como panorama teórico. Confesso com uma “ciumenta” felicidade pela causa.
    Creio e concordo q também vivemos um refluxo do debate feminista no mundo e junto com tal refluxo, ou por causa dele, um anti-feminismo reacionário tem ganhado força. Usando de sua linha de pensamento o desequilíbrio causado pelos resultados do feminismo liberal, formam assimilados pelo sistema político econômico machista (capitalismo) e é necessário um novo desequilíbrio ou então passaremos para uma acomodação perigosa. Sendo que desta vez tentando abarcar questões que sejam capazes de unir brancas e negras, como antes não aconteceu nas décadas de 50, 60, 70, e até hoje no Brasil.
    Não nego os resultados públicos das conquistas feministas, mas – entenda que o “feminismo primitivo” sufragista da WRM era ultra-radical em sua época. Se hoje para muitas pessoas parece “banal”, é pq a dialética histórica foi processada. A luta do “feminismo radical” também, como menor efeito graças a porra da Aids – doença “estranha” e q surgiu no auge do exircicio feminino de sua sexualidade e de reprodução independente ao “pátrio poder”, atingindo em cheio também homens que abdicavam do exercício heteronormativo patriarcal .
    Só com paixão/radicalismo evitaremos uma inércia produzida e estimulada pela massificação dos meios de comunicação machistas que tem incutido nas mentalidades coletivas valores como o metrossexualismo, só para depois venderem a idéia do hipermachismo – tipo Daniel Creig, Hugh Jackson.
    Ou seja, uma nova proposta radical, se não, para derrubar tal estrutura por via armada, ao menos para novamente “balançar o coreto desta Torre de Babel do capital”, causando repercussão e despertando novas paixões.

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  7. ps: quando digo capitalismo é por acreditar q é um sistema socio-economico fundamentado no pilar do machismo e do racismo, fatores estimulados por homens brancos e burgueses para desuinir todas as mulheres. Assim o capitalismo é o alvo a ser destruido por ataques de gênero e etnia.Ou seja, antes ou durante o fim do capitalismo (entenda propriedade privada de pessoas e meios de produção e hieraquia de valores)o fim do machismo e do racismo como centro das questões de classe. Uma luta com vies de Genero/Raça/Classe, em mesmo nivel de importância.

    Abraços podres.

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  8. Caro Jacques
    Em relação a Piaget, o mérito, se é que há algum, é meu. De facto sempre apreciei este pensador, muito particularmente a sua epistemologia genética na qual desenvolve os conceitos de assimilação e de acomodação que correspondem a mecanismos cognitivos e naturalmente lembrei-me de os aplicar à situação da intromissão das mulheres na esfera política.
    Quanto ao feminismo radical não estou tão certa que a AIDS tenha desempenhado todo esse papel que V. refere, penso que houve outras variáveis em jogo.
    Quanto aos pilares do capitalismo também não sei se a capacidade que ele tem para se plasmar não lhe vai permitir a sobrevivência mesmo que se parta os dentes ao machismo e ao racismo.
    Saudações feministas, Adília

    Aproveito para lhe dar conta de que tive dificuldade em comentar o último post do V. blog, acabei mesmo por desistir e perdi o texto que tinha elaborado.

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  9. Concordo q Aids possa nem ser, como não foi, a principal variante para digamos a - infeliz - desvantagem do feminismo radical frente ao todo o sistema machista. Citei apenas por ser uma "doença estranha", q veio muito acalhar, numa época de tanta agitação social. Digamos q é um exemplo a se desconfiar de até onde o machismo/capitalismo/racismo/homofobia podem usar suas armas para manter o status quo.
    Sobre o sistema do capital, não sei se o mesmo se manteria sem o machismo/racismo (ser humanos como porpriedade privada) fossem destruidos pois a destruição dos mesmo pressupoem o fim dos conceitos de propriedade sobre as riquezas produzidas pela humnidade. Sei q o "fim" do capitalismo, este sim não garante o fim da questão racial e de genero.

    Saudações feministas!

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  10. Cara Adília, não respondi ao repto lançado por motivos de (muito) força maior que não quero deixar escritos aqui num fórum público. Quando for possível tentarei entrar na discussão que me parece bastante interessante. Discordamos em muita coisa neste assunto mas acho que a vontade de encarar a discussão sem dogmatismos, e tendo em conta que ele está ao virar da esquina mesmo para os mais prevenidos, é o melhor princípio para uma frutífera troca de ideias.

    cumprimentos,
    mescalero

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