Quando vejo mulheres dizerem que o feminismo vendeu ilusões, mais do que espantada fico indignada. É como se, por exemplo, homens e mulheres negras criticassem negativamente aqueles seus irmãos e irmãs que se bateram pela libertação. Não percebo como é que não se pode ter consciência da afronta que se está a fazer!
Essas mesmas senhoras têm ainda o desaforo de associar o feminismo à perda dos valores sociais; não sei bem o que entender por isso, e elas se calhar também não. Mas insinuar que a entrada das mulheres no mundo do trabalho as tornou más mães, além de injusto, é fazer o jeito aos elementos machistas da sociedade que desde sempre pretenderam limitar o papel da mulher ao de mãe e de esposa, e confiná-la à casa enquanto seu lugar natural. Com mulheres destas não são precisos machistas para nada.
Falam ainda com grande pompa e circunstância na possibilidade da mulher escolher entre carreira e maternidade e optar por uma ou por outra. Não se dão conta de que esse é exactamente o movimento que convém aos defensores das estruturas de opressão. Passo a explicar: o que interessa às mulheres é exactamente o contrário, o que importa é que cada vez mais mulheres ocupem lugares de poder, tanto no mundo da economia e da finança como no da política; essas e todas as mulheres que trabalham devem ainda exigir que os respectivos consortes partilhem realmente a mesma sorte e que também se ocupem das tarefas que até ao momento tem estado exclusivamente às costas delas. Se isso acontecer, eles irão ser os primeiros a querer mudar as regras do mundo do trabalho que, como sabemos, foi até há pouco um mundo de homens e para homens e por isso ignora completamente as novas circunstâncias.
O feminismo foi e é um movimento que apenas pretende que sejam reconhecidos às mulheres direitos que durante séculos lhes foram negados e que ainda hoje ou são ignorados ou estão longe de completo reconhecimento, mas há muito boa gente que pretende fazer passar a falsa ideia de que o feminismo é o machismo ao contrário para assim melhor o denegrir e combater; em lógica esta falácia é conhecida por falácia do espantalho e costuma resultar muito bem.
Essas mesmas senhoras têm ainda o desaforo de associar o feminismo à perda dos valores sociais; não sei bem o que entender por isso, e elas se calhar também não. Mas insinuar que a entrada das mulheres no mundo do trabalho as tornou más mães, além de injusto, é fazer o jeito aos elementos machistas da sociedade que desde sempre pretenderam limitar o papel da mulher ao de mãe e de esposa, e confiná-la à casa enquanto seu lugar natural. Com mulheres destas não são precisos machistas para nada.
Falam ainda com grande pompa e circunstância na possibilidade da mulher escolher entre carreira e maternidade e optar por uma ou por outra. Não se dão conta de que esse é exactamente o movimento que convém aos defensores das estruturas de opressão. Passo a explicar: o que interessa às mulheres é exactamente o contrário, o que importa é que cada vez mais mulheres ocupem lugares de poder, tanto no mundo da economia e da finança como no da política; essas e todas as mulheres que trabalham devem ainda exigir que os respectivos consortes partilhem realmente a mesma sorte e que também se ocupem das tarefas que até ao momento tem estado exclusivamente às costas delas. Se isso acontecer, eles irão ser os primeiros a querer mudar as regras do mundo do trabalho que, como sabemos, foi até há pouco um mundo de homens e para homens e por isso ignora completamente as novas circunstâncias.
O feminismo foi e é um movimento que apenas pretende que sejam reconhecidos às mulheres direitos que durante séculos lhes foram negados e que ainda hoje ou são ignorados ou estão longe de completo reconhecimento, mas há muito boa gente que pretende fazer passar a falsa ideia de que o feminismo é o machismo ao contrário para assim melhor o denegrir e combater; em lógica esta falácia é conhecida por falácia do espantalho e costuma resultar muito bem.
Pelos motivos acima explicados, depois de ter lido um blogue de uma anti feminista que enche a boca com liberdade de escolha, não resiti a publicar este post que ilustro com um video bem conseguido sobre o que é ser feminista:
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