O conceito de hiper-realidade foi criado e utilizado pelo sociólogo francês Jean Baudrillard (1927/2007) para referir a «realidade» construída pelos Mass Media e pelas novas tecnologias; nessa realidade, a distinção entre o real e o imaginário desaparece. A hiper-realidade é assim uma fraude que não é percebida como fraude.
Na publicidade e na pornografia, mas não só, a hiper-realidade de mulheres que são apresentadas como mulheres, mas que não parecem mulheres reais, de carne e osso, dados os atributos físicos que manifestam – silicon e botox intervindo em força, e a ausência das imperfeições que normalmente se notam nos rostos e corpos humanos - como se de bonecas se tratasse, revelam a ausência de autenticidade que caracteriza o hiper-real.
Publicidade e pornografia vendem simulacros de mulheres, vendem as mulheres - objecto das fantasias dos homens e o que é mais grave, obrigam as mulheres espectadoras, as mulheres reais, a reverem-se nesses simulacros, a procurarem atingir a «perfeição plastificada» desses simulacros.
Na publicidade e na pornografia, mas não só, a hiper-realidade de mulheres que são apresentadas como mulheres, mas que não parecem mulheres reais, de carne e osso, dados os atributos físicos que manifestam – silicon e botox intervindo em força, e a ausência das imperfeições que normalmente se notam nos rostos e corpos humanos - como se de bonecas se tratasse, revelam a ausência de autenticidade que caracteriza o hiper-real.
Publicidade e pornografia vendem simulacros de mulheres, vendem as mulheres - objecto das fantasias dos homens e o que é mais grave, obrigam as mulheres espectadoras, as mulheres reais, a reverem-se nesses simulacros, a procurarem atingir a «perfeição plastificada» desses simulacros.
Sem comentários:
Enviar um comentário