terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando o movimento pró-vida se compromete com assassínios terroristas

Nos Estados Unidos, país que se proclama da democracia e da liberdade, os movimentos anti-aborto procuram recuperar pelo terror e pelo assassínio o terreno que perderam nas urnas e fazem-no, paradoxo dos paradoxos, em nome da vida. Matar médicos que praticam o aborto e danificar as respectivas clínicas é a estratégia terrorista utilizada; se conseguirem aterrorizar os médicos, as mulheres deixarão de poder recorrer ao aborto nas circunstâncias em que a legislação em vigor o permite. Mais uma vez se invoca o nome de Deus e a autoridade de Jesus Cristo para cometer assassínios e julgar os actos dos outros, mesmo se estes se encontram protegidos pelas leis democraticamente votadas.

A corajosa reportagem de Rachel Maddow dá-nos conta deste preocupante fenómeno que visa intimidar a população e conduzir à revisão das leis existentes em relação ao aborto, estando nitidamente ao serviço de uma agenda política.

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