domingo, 26 de abril de 2009

Como o capitalismo convive com a mudança

Recentemente um banco argentino, o banco Província, para publicitar os seus produtos, reproduziu um diálogo entre um velho senhor e uma transexual:



Ao apresentar positivamente a transexual, a mensagem que envia é de tolerância e de respeito pela identidade de género, o que não é de menor importância num momento em que os crimes de ódio com fundamento no sexo apresentam um recrudescimento assustador.
Este incidente parece dizer qualquer coisa acerca da capacidade de renovação do sistema capitalista - estamos a falar de um banco, mas também nos diz que este não teme perder clientes, bem pelo contrário parece apostar no seu alargamento respeitando uma sociedade que se pretende inclusiva.
«A tua vida muda quando o teu banco está disposto a mudar»: Simples manobra de marketing? Capacidade de renovação do sistema? Assimilação de valores humanistas?

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