No Afeganistão, numa aldeia da província de Nimroz onde a influência Taliban é praticamente indisputada, um jovem casal foi condenado à morte após julgamento sumário. Gul Pecha, 19, e o namorado, Abdul Azize, 21, tinham tentado fugir (o objectivo seria atingir o Irão), pois as famílias não aprovavam a ligação e pretendiam mesmo casar a jovem com um homem muito mais velho, mas foram capturados e entregues pelos próprios pais aos Taliban. Amarrados e de vendas nos olhos enfrentaram a execução pública, provavelmente para servirem de exemplo. A notícia foi dada pelo Guardian em 15 do corrente mês.
Deste modo, os Taliban continuam a seguir a prática baseada numa interpretação violenta e intransigente da lei islâmica que tristemente os celebrizou no período em que estiveram no poder, de 1996 a 2001; e, o que é porventura mais grave, os seus procedimentos encontram eco nas populações ultraconservadoras que os aprovam e encorajam.
Neste país a dimensão dos crimes contra as mulheres é difícil de contabilizar, mas a «qualidade» dos mesmos diz tudo: uma mulher violada, se se atreve a denunciar a violação é presa porque admite ter tido relações sexuais com um homem que não o seu marido!!
Deste modo, os Taliban continuam a seguir a prática baseada numa interpretação violenta e intransigente da lei islâmica que tristemente os celebrizou no período em que estiveram no poder, de 1996 a 2001; e, o que é porventura mais grave, os seus procedimentos encontram eco nas populações ultraconservadoras que os aprovam e encorajam.
Neste país a dimensão dos crimes contra as mulheres é difícil de contabilizar, mas a «qualidade» dos mesmos diz tudo: uma mulher violada, se se atreve a denunciar a violação é presa porque admite ter tido relações sexuais com um homem que não o seu marido!!
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