Durante séculos, no contexto da tão propalada diferença entre os sexos, defendeu-se que a racionalidade era apanágio dos homens enquanto a sensibilidade e as paixões (irracionais!?) eram atributo das mulheres.
Não vou aqui discutir este tema para o qual já dei alguns contributos em posts anteriores. Mas os acontecimentos do nosso quotidiano levam-me a questionar mais uma vez esta pretensão.
Só no último mês e apenas para falarmos dos Estados Unidos, ocorreram 55 estranhos assassinatos. O que têm em comum? Foram todos cometidos por homens, num ratio de 8 assassinos para 55 vítimas.
Recentemente ocorreu um verdadeiramente chocante: James Harrison, 34, matou os cinco filhos, quatro raparigas e um rapaz de idades entre 7 e 16. Motivação para o crime, a mulher tinha-o abandonado por outro homem. Cabe aqui dizer que ela tinha ficado grávida pela primeira vez quando tinha 13 anos (uma idade em que dificilmente poderia ter autonomia e capacidade para controlar a sua vida) e que os vizinhos referiram que ela e os filhos viviam aterrorizados pelo marido e pai.
Afinal o que este crime hediondo parece querer mostrar é que o caldo cultural sexista e misógino em que ainda vivemos continua a dar os esperados frutos.
Oi Adília, brigadas pelos comentários y por reenviarnos este escrito. Nos alegra estar tan en sintonía con vos y sip, Alison Bechsel condensa muy bien estas ideas.
ResponderEliminarabraço desde bs as
dyf