Na passada semana o parlamento afegão aprovou uma lei que visa regular a vida familiar das comunidades shiitas que representam entre cerca de 10 a 20% da população afegã. Um dos artigos dessa lei obriga as mulheres casadas a terem relações sexuais com os seus maridos até 4 vezes por semana, a menos que estejam doentes ou que o sexo agrave a doença. A esta lei as Nações Unidades deram a designação de «lei de violação conjugal» (marital rape) considerando que ela permite que o homem obrigue a mulher a ter relações contra sua vontade. Um outro artigo proíbe as mulheres casadas de saírem de casa sem a autorização dos maridos.
A reacção de algumas autoridades ocidentais já é conhecida, destacando-se o pronunciamento do Presidente Obama, porventura demasiado cauteloso e algo ambíguo; e a declaração corajosa de Gordon Brown que considerou que tal legislação era inaceitável e incompatível com a presença britânica na área já que não se pode pedir a soldados britânicos que sacrifiquem a vida por um regime que oprime as mulheres e que portanto não respeita os direitos humanos.
A parlamentar afegã Fawzia Koofi denunciou a lei como uma peça no que considerou ser um jogo político que repousa no sacrifício das mulheres e das crianças. É que aproximam-se eleições e o presidente afegão deve pretender agradar e obter o suporte das forças mais retrógradas. De qualquer modo, face à reacção das autoridades ocidentais, parece haver algum recuo e o presidente prometeu que a lei seria cuidadosamente analisada e eventualmente revista, antes da publicação.
A reacção de algumas autoridades ocidentais já é conhecida, destacando-se o pronunciamento do Presidente Obama, porventura demasiado cauteloso e algo ambíguo; e a declaração corajosa de Gordon Brown que considerou que tal legislação era inaceitável e incompatível com a presença britânica na área já que não se pode pedir a soldados britânicos que sacrifiquem a vida por um regime que oprime as mulheres e que portanto não respeita os direitos humanos.
A parlamentar afegã Fawzia Koofi denunciou a lei como uma peça no que considerou ser um jogo político que repousa no sacrifício das mulheres e das crianças. É que aproximam-se eleições e o presidente afegão deve pretender agradar e obter o suporte das forças mais retrógradas. De qualquer modo, face à reacção das autoridades ocidentais, parece haver algum recuo e o presidente prometeu que a lei seria cuidadosamente analisada e eventualmente revista, antes da publicação.
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